O principal erro que vemos na campanha política digital dos candidatos, sobretudo nas redes sociais, é a confusão entre Presença e Campanha. É bastante comum vermos até mesmo no gerenciamento profissional, empresas que marcam a presença de um candidato, mas não assumem a “ativação”. A razão é simples, a ativação demanda mais investimento, capital intelectual, planejamento, estratégia e interatividade.
Ter uma agenda variada de postagens, um crescimento de likes consistente, um cronograma de publicicações, em si, não é suficiente para atingir os objetivos de uma campanha que é a conversão, o voto.
Devido às próprias limitações impostas pelo Facebook, uma postagem convencional não incentivada vai chegar a aproximadamente 3% da base de likes da sua Fan page, diferente de uma postagem no perfil pessoal onde há uma taxa de curtidas e comentários muito maiores do que em uma fanpage. As razões disso são diversas e envolvem fatores como:
• Diferença na ação dos algorítmos do Facebook na classificação da importancia entre uma postagem de perfil e de fanpage
• Qualidade do seguidor, no perfil o tendência é de que o seguidor tenha maior afinidade de gostos e proximidade do interlocutor
No entanto para efeitos de campanha, o perfil pessoal – aquele resumido a 5000 amigos – e a Fan Page, devem coexistir e em cada um deles haver uma estratégia diferente.
A Fanpage demanda opinião, conteúdo com mensagens positivas, vídeos institucionais etc. Já a estratégia de alcance deve ter planejamento meticuloso no que tange ao perfil do que eleitor potencial que se quer atingir.
A Campanha Política Digital tem uma chave de ouro: Permite A ALTA ADERÊNCIA DO CANDIDATO.
Fazer com competência, beleza e profissionalismo é o chave que vai garantir a eleição do candidato, caso ele seja mesmo de valor, certamente a imagem será impressa na cabeça do eleitor, muito mais que a sujeira dos santinhos, o cavaletes de poluição visual e os irritantes carros de som.
O site do TSE não tem ajudado com muitas informações e regras, ou seja, o campo digital é o cenário perfeito para testar popularidade antecipadamente, já que declara-se candidato antecipadamente já não é mais proibido nas redes sociais.