O marketing digital apresentou um crescimento de 15% em 2015, apontado pelo IAB/Comscore e assume a segunda colocação nos investimentos publicitários, atrás apenas da TV, se tornando mais uma vez o destaque do ano.
O renitente mercado viu o drástico encolhimento das revistas, os cortes em jornais e outras mídias e um galopante crescimento no marketing de busca, display e social media.
As cifras do investimento publicitário digital estimados pelo IAB para 2015 foram divididos principalmente em quatro colunas: mobile (R$ 822 milhões); vídeo (R$ 924 milhões); display + social media (R$ 3,2 bilhões) e search + classificados (R$ 4,5 bilhões), todos cresceram entre 14% e 15% com relação a 2014.
Novas estrelas do marketing digital
Para 2016 apura-se uma maior pulverização dos investimentos nas mídias digitais. Novos canais tem surgido, um exemplo é o Whatsapp adquirido no começo de 2014 pelo Facebook com 450 milhões de usuários e que fecha 2015 com quase 900 milhões de usuários contumazes.
Outra estrela ascendente é o Waze que engatinha no Brasil com sua plataforma de pins e ads, mas que é uma bela promessa para 2016.
A razão para apostar em novas plataformas para anunciantes é que o marketing de busca e os ads do Facebook dão sérios sinais de desgaste. O Facebook principalmente, engessou tanto as regras que agências como a Trampo, apontam a diminuição sensível na efetividade publicitária da plataforma.
Essa pulverização entretanto é apenas pela diversidade, já que das 6 redes sociais mais relevantes do mundo, 4 são operadas pelas pelo Facebook.
Onde o Google fica nesta monopólio social do Facebook?
Se engana quem pensa que é o Google Plus é uma tentativa fracassada de redes social do Google. Os produtos do Google vão amadurecendo e
A China vem aí
Os dragões chineses sabem tudo sobre vender produtos baratos mundo afora, mas no âmbito digital ainda patinam ao não estudar detidamente os costumes digitais do país, haja vista a entrada estabanada do Baidu no país. Porém, é de se esperar que serviços chineses venham provar o suculento mercado digital brasileiro que, mesmo em um ano de encolhimento da economia, conseguiu crescer descomunalmente. Redes sociais como a QQ, da Tencent, o Wechat e o Sina Seibo já figuram entre os 10 maiores do mundo, claro, muito puxados pelo gigantesco mercado chinês mas, quem tem usuários tem dinheiro para abraçar o mundo.