7 insights para quem quer fazer publicidade online

2016 foi um ano assustador para o mercado publicitário. As agências acostumadas com altos borderôs viram suas contas em desabalada carreira em busca de novos nichos de publicidade. Quem ganhou boa parte deste filé foi o marketing digital, mas sem dar pulos de alegrias, o mercado encolheu mesmo.

Encolhendo ou não, a vida tem continuar, as pessoas querem continuar consumindo ou voltar a consumir, no mínimo, acomodar-se a um padrão de consumo.

  • Mire o Pokémon Go

A realidade aumentada ainda é incipiente se levarmos em consideração todo seu potencial de utilização mas, a catarse ocorrida com o Pokémon GO mostra que a tecnologia segue viva e as pessoas já estão prontas para aderir. A game rendia 10 milhões de dólares por dia nos picos áureos.

  • O streaming de vídeo ao vivo

Nós podemos ser meio lentos ao absorver boas tecnologias, os gigantes da tecnologia não. Quando Google e Facebook colocam tecnologias no mercado é bom ficarmos atentos, há muita demanda e utilidade para esta aventura. É o caso dos streamings de vídeo ao vivo. O que a poucos anos eram iniciativas possíveis através de alguns softwares, hoje é possível e gratuito com poucos cliques via Facebook ou Hangout. O momento transmitido passa a fazer parte da rede quase que instantaneamente.
Assistiremos o boom disso quando tivermos assimilado o microlearning – a arte de aprender e ensinar em poucos minutos.

  • Big data, este estranho no nicho

Que uma enorme quantidade de dados de usuários pode ajudar no marketing das empresas não há dúvidas. O problema é que o tratamento da informação até então era assunto acadêmico, no máximo assunto dos mestres do CRM.
O big data que na verdade sempre existiu (datawarehouse e mining sets) agora ganha contornos de popularização. Começaram surgir ótimos softwares que transformam dados em informação preciosa para ações de marketing.

  • Conteúdo publicitário

As pessoas parecem decididas a não clicar mais em banners. Mesmo assim os banners seguem sendo partes interessantes do universo online. As pessoas não rejeitam a publicidade pura e simplesmente, apenas foram ficando mais seletivas e mais consumidoras de informação. Aí está o caminho: O bom conteúdo pode ser publicitário sem ser apelativo. Pode ilustrar, ensinar, divertir e ainda por cima vender. O marketing de conteúdo é a camada mais importante nas relações dos sites com os buscadores, conteúdo publicitário bom é também um conteúdo atrativo.

  • Altíssima segmentação

Saber segmentar o público ao oferecer um produto é uma arte das mais valiosas. É o pilar do inbound marketing. Como o inchaço de anunciantes na internet não há outro caminho senão buscar cada vez mais a segmentação adequada. Tornar as campanhas tão direcionadas que cheguem ser praticamente pessoais.

  • Marketing de conteúdo por imersão

Novos canais para veiculação de conteúdo ganham espaço para a publicidade. A realidade aumentada e a realidade virtual com seus óculos e parafernálias são novos meios de publicidade online que promovem uma maior interatividade com o usuário.

  • O pescador precisa ser rápido na fisgada

5 segundos, não mais que isso, é o tempo que você tem para conseguir reter um usuário numa publicidade online, sobretudo em vídeo. Os vídeos continuarão sendo consumidos com toda voracidade, mas seguirão curtos e a publicidade mais rejeitada a menos que, ela seja parte do conteúdo, seja tão interessante quanto o conteúdo e tão direta quanto o conteúdo. Isto não é um motivo para desistências e sim para criatividade adicional.

 

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