Embora o marketing político digital e a propaganda eleitoral digital serem ciências afins, para efeitos de campanha política é bom não colocar os dois no mesmo balaio.
As eleições de 2018 serão marcadas por intensa atividade política. É o primeiro pleito em as atenções estão voltadas para o ambiente digital, tanto pelas regras do TSE que abriram os caminhos para as campanhas políticas digitais, quanto pela conscientização sobre a importância destes canais como forma de publicidade eleitoral.
Pela nossa experiência vasta com os meios digitais, temos percebido no entanto que figura do coordenador de campanha tem embolado um pouco o meio campo.
Neste conteúdo destacamos alguns cuidados extremamente necessários ao se fazer política nos meios digitais.
Saiba não misturar as propaganda eleitoral digital com marketing político digital
Propaganda eleitoral consiste em transpor o universo das campanhas tradicionais para o âmbito digital. Impulsionar santinhos, fazer vídeos que se parecem com o horário eleitoral, espalhar conteúdo militante.
Este tipo de ação tende a sofrer imensa rejeição nas redes sociais. É ruim como os banners, invasivo como o remarketing.
Os usuários das redes consideram suas timelines como suas tribunas sagradas, por ali qualquer conteúdo que divirja de seus interesses e convicções pessoais são imediatamente rechaçados.
Já o marketing político digital consiste no impulsionamento de conteúdos cuidadosamente estudados e segmentados conforme grupos de interesse pré-definidos e regionalizados.
Se antes a arte era a publicidade maciça visando acertar o alvo e convencer o cidadão a votar perante o propaganda oferecida, hoje em dia a tarefa ficou muito mais complexa, pois o frequentador assíduo das redes não aceita qualquer conteúdo como válido e o tiro pode sair pela culatra.
Em resumo, a única fórmula para quem quiser fazer marketing político digital visando ser eleito em 2018 é produzir conteúdos voltados a nichos específicos de interesse e impulsionar os conteúdos cada qual para o seu grupo segmentado.
O único caminho para marketing político digital são as redes sociais?
De maneira alguma deve-se escolher apenas um canal de marketing. Cada rede, cada canal, tem seu comportamento específico e o marketing político deve obedecer a lei geral do marketing digital: ser feita multicanais.
Trabalhar o Facebook e deixar o Instagram de lado é um erro, deixar os canais do Google (Youtube, Site e SEO, Google Plus, etc) é um outro erro.
Saber como e quando utilizar cada canal é um recurso eleitoral a ser dominado pelas equipes ou, se preferir, contrate uma agência que tenha a visão estratégica bem explícita, como é o caso da Agência Trampo.