14 coisas que o Candidato precisa saber antes de fazer campanhas em redes sociais nas eleições 2018

A corrida para o congresso está em pleno curso e no entanto muitas equipes ainda estão consultando sobre a melhor forma de se fazer campanhas em redes sociais, principalmente no Facebook nas eleições de 2018.

O fato é que não há uma boa campanha sem a produção de um conteúdo instigante.
Alguns tópicos precisam atenção redobrada e nessas horas uma agência com um bom estrategista digital fará toda a diferença.
Quer receber uma estimativa de custos? Use o formulário no fim da matéria.

Como figurar bem no Facebook sem parecer campanha simplesmente?

A simples panfletagem de fotos e nomes não é garantia alguma de aderência e conversão dos votos. É necessário um conteúdo esclarecedor.

Qual o tamanho dos textos a ser publicados no Facebook?

As pessoas não lêem textos longos e nem deixam contatos no facebook. É necessário que se tenha um site com design agradável – sobretudo nos smartphones, que levam 75% da audiência – textos bem elaborados e ferramentas que retenham o contato do visitante.

Como agir se aparecer muitas críticas?

Crises: prepare-se para as pedradas. Os visitantes da internet vão se sentir invadidos pela propaganda política e com sede de protesto. Neste momento é bom que se tenha resposta pra tudo.

Tenha em mãos uma lista de respostas prontas para ser publicadas. Não permita que qualquer membro da equipe interaja com visitantes, isto precisa posicionamento e treinamento.

O que fazer quando a fanpage é frequentemente importunada por fakes e ataques?

Bloqueie a pessoa imediatamente. Seu conteúdo some e ela não consegue nem ao menos marcar a página. Haters (odiadores) ou fakes, simplesmente bloqueie.

Qual a frequência ideal para publicações e impulsionamentos?

Não há uma regra específica. Sabemos que o exagero é pernicioso, assim como a escassez é tida como um vazio de atividade. O equilíbrio entre 12 e 16 postagens mensais, sendo a metade de bom conteúdo impulsionado é suficiente e efetivo. Havendo oportunidade de intensificar, que é quando o engajamento é bastante significativo, aí opte pelo aumento.

Quanto custa uma campanha digital?

Como tudo na vida, depende da qualidade dos profissionais mas, depende também do alcance necessário para a eficácia da aderência do candidato. Regiões com menos candidatos, proposta de campanha mais sólida, densidade demográfica e tendências políticas da região, qualidade e quantidade de ferramentas usadas na campanha, etc.

Existe uma miríade de fatores que influenciam no custo da campanha. Em geral vale uma regra: tenha juízo de valor e desconfie das pechinchas. Existem muitas agências que não passam de aventureiros atrás de demandas sazonais.

O candidato tem intenção de trabalhar as redes sociais apenas durante os 45 dias de campanha, visando economia, apenas espalhando os santinhos digitais. Isto está correto?

Sem protecionismo algum com as agências: se for para fazer este tipo de campanha, nem faça. A rejeição à propaganda política nas redes sociais será imensa e deve ser conduzida com profissionalismo. Este tipo de ação deve ser feita apenas entre CONTATOS JÁ CAPTADOS e engajados.

O candidato deve trabalhar o Twitter?

Ao contrário dos EUA que teve a audiência do Twitter ressuscitada pelo Trump, no Brasil essa audiência é baixíssima e sub qualificada pelo excesso de contas automáticas. É uma maneira de espalhar conteúdos, mas não é um atrativo para votos. Se for um perfil com poucos seguidores é uma ação inócua.

E o Instagram, como aproveitar?

É uma rede com menos ebulição política do que o Facebook, mais leve, mais focada em estilo de vida e mais jovem. Os conteúdos devem ser criativos, de encher os olhos e conduzir a conteúdos de interesse que devem estar publicados no também no site.
É uma rede para o candidato mostrar seu lado mais pessoal, familiar, filantrópico. Evite os clichês políticos nesta rede.

O Google Plus é importante nas campanhas em redes sociais?

Embora pareça uma rede vazia, o conteúdo publicado no Google Plus é bem ranqueado pelo Google e isto é fundamental. Estimamos que boa parte do eleitorado deve pesquisar pelo candidato no Google. Não achar conteúdos relevantes automaticamente vai causar rejeição.

O candidato deve ter um canal no Youtube?

Todos os produtos do Google devem ser utilizados. Como já explicado, o Google ranqueia muito bem seus conteúdos. Além disso, o Youtube é o segundo motor de busca mais usado na internet.
Os vídeos podem ser publicados no Facebook também, onde tem ampla aceitação e cujo alcance orgânico como publicação é maior do que as publicações comuns em textos e imagens.

Que tipo de conteúdo deve ser publicado sobre o candidato nas campanhas em redes sociais?

Aqui vale uma citação:
Se você não tem nada de bom para falar, nenhum elogio para dizer, nada de construtivo para acrescentar e nem uma palavra de consolo para ofertar… é melhor calar ! Giana Mordenti

E é bem isso: Fale coisas boas, criticar a postura de outros políticos não é um bom caminho. Criticar a tudo e a todos é ruim, todo mundo está fazendo isso. Busque o caminho do elogio às coisas bem feitas, as boas atitudes, divulgue suas boas ideias. Ninguém mais quer saber de gente amarga.

Como o candidato deve interagir com as perguntas e colocações do visitante da fanpage?

Em primeiro lugar: deve interagir sempre! Ninguém tolera páginas automáticas ou robotizadas em campanhas nas redes sociais. Neste ponto a equipe deve estar bem alinhada com o pensamento do candidato. Se possível o próprio candidato deve responder uma parte das questões seguinte a orientação da equipe digital.

A principal linha condutoria é evitar o confronto.

As redes sociais são palanque de todo tipo de ativismo e protesto e as respostas devem ser sempre neutras e ponderadas, inclusive no caso de críticas. As críticas devem ser respondidas com argumentos, nunca com revides ou respostas evasivas.

As pessoas tem a impressão de que ninguém mais visita sites. Ter um site do candidato é fundamental?

Definitivamente, é!

As redes sociais tem conteúdo efêmero, duram 2 ou 3 dias no máximo. O conteúdo do site é para sempre, é indexável, pode reter os contatos dos visitantes. Pode ser reutilizado ao longo do tempo. É mais uma camada de aderência. Ao longo do tempo, é um investimento proporcionalmente muito mais econômico e eficaz do que o gerenciamento profissional do Facebook.

Conclusão

A principal missão das equipes digitais nestas eleições não é só saber fazer bons filtros e ter volume de publicações no Facebook. Saber conduzir o visitante ao site e sobretudo produzir um conteúdo relevante e constante são as principais atividades da campanha.
Saber ouvir o candidato e saber produzir o conteúdo alinhado com suas convicções e na estética de seu público principal.
São tempos de campanha limpa, ter um conteúdo unificador ao contrário de temas polarizadores tem um efeito muito maior de aderência e consequentemente, conversão em votos.
O tempo é o capital mais precioso nesta eleição, é preciso saber usá-lo ao seu favor. Analisar os dados e tomar decisões rápidas que levem à maior conversão é tarefa para profissionais treinados em Business Inteligence. Evite o envolvimento de amadores em decisões importantes.

Quer receber uma estimativa automática? **
Havendo interesse, nos contate para a formalização da proposta

[gravityform id=”3″ title=”true” description=”true”]
Pular para o conteúdo