As eleições de 2022 prometem revoluções, enquanto fervilham discussões sobre o voto impresso, sobre polarizações, o ambiente do marketing político digital segue em intensas mudanças.
O que muda das eleições de 2020 para cá?
Em se tratando de marketing político digital, as principais colunas de atuação continuam sendo as mesmas: ter uma infraestrutura digital alimentada e em crescimento é a primeira coisa a ser feita e deve ser feita com muita antecedência.
Redes criadas às vésperas da eleição tendem a performar pois levantam desconfiança sobre o oportunismo do candidato. Outro problema é que as vezes leva-se 30 dias para validar um perfil político no Facebook, se deixar para depois das convenções partidárias e o risco não ter alcance algum, já que postagens orgânicas não chegam nas pessoas.
Outra mudança significativa, surgiram novas plataformas que também podem trabalhar com conteúdos impulsionados. É o caso do TikTok e do Kwai, pior que isso é que 99% do mercado não sabe usar este vasto terreno formado substancialmente pela classe C.
A briga entre o conteúdo e os santinhos segue firme
Por mais que insistamos em conteúdo e story telling, duas das melhores técnicas de aderência, a maioria dos candidatos acredita que os santinhos eletrônicos vai operar milagres, não vai.
Quando e começar a campanha de marketing político digital para 2022
Embora os calendários eleitorais estejam distantes e sejam sempre mutantes, algumas datas são previsíveis e já sabemos que no ambiente digital é melhor não esperar convenções e resoluções.
E o que fazer em 2021? Definir como será a comunicação, pauta, formatos, site, canais, equipamentos, equipe, autorizações, setup de meios de pagamento, alimentar as redes e fazer com que os canais cresçam, mapeamento de oportunidades geográficas de votos.
Acima de tudo lembrar que sem infraestrutura para o marketing político digital, não há campanha convincente nestes meios.