2014 foi o ano que o marketing político deu realmente as caras na campanha política
brasileira. Todo mundo pode acompanhar a forte guerrilha digital impetrada sobretudo pela campanha de Dilma Roussef à reeleição. Mesmo assim, ainda foi uma campanha digital política tímida quando se avalia todas as possibilidades que o digital permite.
A ano eleitoral de 2016, com eleições para prefeito e vereador em todo território nacional promete muito mais agito.
O maior erro no marketing político digital é trata-lo como um acessório da campanha convencional. Não é. O marketing político digital possui peculiaridades comportamentais e deve ser tratado de forma cautelosa e estrategicamente distinta das demais ações, inclusive, dentro do marketing político digital mesmo, há dezenas de ações que devem ser pensadas cautelosamente e jamais usadas apenas como um acessório na construção da imagem do candidato. Hoje em dia o histórico do candidato fica passível de ser perpetuado na internet pelos concorrentes, uma colocação infeliz pode se tornar um vídeo arrasador para a imagem do candidato.
A construção da identidade
Nome, variantes, apelido, todas as variações de aderência do nome do candidato são usados na campanha. No digital, os filtros de interesse ajudam a segmentar a melhor variação para aderência em grupos específicos. Por exemplo: Os apelidos de um candidato tem alta aderência junto à classe C.
Histórico de vida, experiência
Mesmo que um candidato possua algumas máculas em sua história, sempre há como exaltar suas qualidades administrativas e neutralizar os detalhes negativos.
Propostas e oportunidades de mudança
Mudança é um desejo geral dos eleitores. Ninguém é satisfeito o suficiente com as melhorias, posto que as melhoras de vida almejadas são sempre mais lentas que o desejo real das pessoas.
Honestidade e comprometimento
Imagem e semelhança, as pessoas querem líderes de integridade indubitável e a internet é um terreno fértil para trlhar esta missão.
Os aliados no marketing político digital
Diga com quem andas e eu te direi quem és, nada melhor que um clichê para explica a tarefa. Os aliados políticos podem encurtar o caminho da aderência do nome de um candidato perante um grupo segmentado. Colar a imagem do candidato a outros homens de sucesso, políticos ou não, é sempre uma boa jogada de marketing político digital.
Classes e grupos de apoio
Grupos com gostos afins sempre são um bom ambiente para aderência de nome. As pessoas tendem a compartilhar preferências políticas e o boca a boca é um forte aliado.
Carisma, retórica e imagem
Proliferar conteúdo válido sobre o candidato é uma tarefa que depende bastante do carisma da pessoa. Um candidato amorfo, sem sal, sem atitude, sem iniciativa, gera pouco conteúdo e fica quase impossível de ser bem trabalhado pois não a invenção de material de material de interesse sobre o candidato pode sair pela culatra. Se o candidato não demostrar pontos que sejam do interesse de uma coletividade, é necessário um trabalho extra de marketing que é gerar ações e orientá-lo na execução.