Marketing Político Digital em 2018 – deputados e senadores

Em 2018 já se sabe: teremos as eleições mais atribuladas da história do Brasil e o marketing político digital tem papel fundamental para quem quiser se eleger.

Trata-se de uma eleição onde a rejeição à políticos de carreira será a maior da história. Nas eleições de 2018 teremos a maior renovação de congressistas de todos os tempos, tudo por conta dos últimos anos tão politicamente atribulados.

Isto tudo abre terreno para novos candidatos a deputado estadual, deputados federais e parte do senado, além da presidência, obviamente.

Perfis com tendência a ser eleitos

Cidadãos comuns terão ampla aceitação, sobretudo se já tiverem uma imagem sedimentada de ativismo em causas populares como a saúde, combate à pobreza, minorias, defesas dos animais e direitos dos aposentados. Profissionais de gestão como empresários – um pouco puxados pelo sucesso midiático de João Dória e ícones de popularidade como os artistas e celebridades – um tanto puxados pelo sucesso parlamentar de Romário e Tiririca.

Em baixa estão os políticos de carreira, ruralistas e religiosos.

No Marketing digital político é possível trabalhar com muita antecedência, posto que não é preciso ser candidato para que suas ações populares sejam divulgadas. O Facebook e instagram permitem que os conteúdos sejam impulsionados e ampliam o raio de divulgação dessas ações resultando no processo contínuo de construção da imagem do candidato. O Youtube é uma importante ferramenta de aderência de imagem e ações, trata-se do segundo maior canal de busca na internet, atrás apenas do próprio.

Esta próxima eleição já tem uma pauta certa: os eleitores irão buscar informações sobre seus candidatos na internet. Cada candidato terá sua vida vasculhada e os recursos de SEO – otimização para buscas – devem ser largamente utilizados na construção da reputação do candidato.

Tempos para o marketing político digital

Esse período de construção da imagem do candidato baseado em marketing político digital compreende aproximadamente 12 meses à partir de (junho/2017).

Em seguida temos mais um período de pré-campanha em que muito do capital apoiador conquistado pode ser convertidos em apoiadores oficiais e os contatos acumulados devem começar ser trabalhados na conversão em votos.

A campanha efetiva deve ficar mesmo nos 45 dias que foram definidos oficialmente pelo TSE nas últimas eleições. A maioria das regras seguirá valendo, ou seja, muito menos campanha físicas, menos poluição sonora e visual, nada de brindes e muito menos investimento. Tudo será baseado em informação de alta qualidade, forte apelo mobile – o celular é a nova TV.

As grandes ferramentas usadas pelo marketing político digital

Tem-se como informação de alta qualidade tudo o que é relacionado à marketing de conteúdo:

  • E-books – o candidato tem uma história? Conte-a de maneira moderna, espalhe esta história usando marketing digital político
  • Infográficos – o candidato a deputado acumulou números relevantes ao longo dos anos, mostre de maneira ilustrada, para que o potencial eleitor saiba quantificar seu poder de ação.
  • Textos – o candidato sabe muito sobre determinada área e tem ideias de como aplicar esse conhecimento em prol de todos? Conte detalhadamente em diversos textos ilustrados e fáceis de ser lidos e ranqueados pelo Google.
  • Vídeos – não é mais necessário uma estrutura mirabolante, nem equipe numerosa para produzir bons videos, boas vinhetas, boas edições, publicar no Youtube e impulsionada para um público de potenciais interessados.
  • Site – imagine um repositório como toda essa informação relevante e tudo sendo ranqueado pelo Google através de uma URL com seu nome?
  • Inbound marketing – Não é hora de pedir votos, é hora de provar com dados e informações de que o candidato merece o voto.
  • E-mail – O spam é amplamente condenável, mas se o candidato a deputado tem uma boa base de opt-ins válidos, se for usada para distribuir conteúdo intelectual relevante, é uma forte ferramenta de conversão. Também é ótimo para realizar pesquisas.
  • Omni-channeltodos os canais trabalhando de maneira integrada, com coleta para análise de dados, conformação de tendências.
  • Mobile first – toda divulgação que for pensada, deve ser pensada para ambiente de smartphone. 70% a 80% da assimilação de conteúdo se dá em ambiente mobile.
  • Whatsapp e SMS – é possível para a comunicação com o Staff, não sendo recomendado seu uso em massa por se tratar de um recurso invasivo, “meu celular é meu território”.

Os custos de uma campanha de marketing político digital

O maior inimigo do candidato às eleições de 2018 chama-se “tradicionalismo”. O candidato à moda antiga ainda se preocupa demasiadamente com os santinhos, com os adesivos, com a opinião do marketeiro, quando na realidade 70% dos seus votos vai depender diretamente do estrategista digital.

Não perder os votos amealhados nas reuniões, eventos, marketing convencional também depende diretamente do marketing político digital, chama-se inbound marketing – nutrir o lead válido, criar uma jornada de conversão.

O marketing político digital hoje ocupa 10% das verbas de campanha, quando na realidade deveria no mínimo ocupar 50%.

Ainda assim é muitas vezes mais barato que o marketing convencional. Por exemplo, você pode imprimir 10.000 panfletos, mas se não contratar mão de obra suficiente, terá apenas comprado papel.

Um ponto a se considerar é a fortíssima rejeição que os jovens tem à impressos. Nem olham, se desfazem imediatamente e ainda ralham que estão sujando o planeta. Ou seja, uma campanha digital, além de mais barata, é ecologicamente correta.

Na Agência Trampo construímos um modelo viável de investimento em campanha política digital capaz de otimizar os investimentos em sua campanha. Consulte-nos.

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