Pesquisa de Marketing Político Digital

Durante os últimos meses fizemos uma pesquisa para descobrir se as candidaturas a deputados e senadores estão com suas equipes calibradas para a campanha marketing político digital nas eleições 2018.

Os resultados nos surpreenderam, algumas vezes positivamente e outras negativamente. Confira!

Quando perguntados se já possuem um estrategista digital 72% responderam que sim e 28% responderam que não. Um número alto de candidaturas que vêem o valor de ter uma estratégia digital elaborada profissionalmente.

45% sabem as melhores plataformas a serem usadas

Questionados por ordem de importância sobre quais eram as melhores ferramentas para as eleições de 2018, 45% cravaram na mosca que as melhores plataformas seriam Facebook,Site, Youtube, Google Plus, Instagram. No entanto, outros incríveis 52,6% acreditam que as melhores plataformas são Whatsapp, Facebook, Twitter, Site.

Quem apostou em Whatsapp errou feio, o APP de mensagens não é um bom caminho para se fazer campanha, devendo apenas ser usado pelo staff da organização da campanha, a equipe. Há uma tendência muito grande do TSE coibir os envios em massa por este meio, além de ter um alto índice de rejeição à propagandas.

82% consideram que ter um site profissional seja uma estratégia fundamental

82% acha fundamental ter um site contendo informações sobre a trajetória do candidato. Acertaram na mosca. Muita gente vai buscar seus candidatos no Google e o site é a principal referência para os buscadores, em seguida vem as notícias e outros orgãos. Não ter um site é um erro sob qualquer aspecto, posto que é o principal ponto de convergência de contatos e repositório principal de conteúdos ao longo do tempo. Além disso, é um capital político que pode ser reaproveitado.

Perguntados se já haviam iniciado a construção da imagem do candidato já em 2017, quase 77% disseram que sim, que já haviam iniciado. Ponto pra estes! A aderência de imagem se faz ao longo do tempo, garante melhor conversão durante a campanha.

Perguntados sobre quais plataformas provavelmente não usariam na campanha  59% apontou SMS e acertaram. Dentre as respostas que nos assustam estão os 19% que responderam que não usarão Conteúdos.

Sobre ter ou não uma agência digital para cuidar do marketing, 51% responderam sim e 49% responderam que não. Ainda tem vaga aqui na Agência Trampo! Corre pra cá!

94% consideram ter uma estratégia marketing político digital fundamental ou muito importante

94% acharam o trabalho digital fundamental ou muito importante, mas ainda tivemos 5% que acham que é apenas complementar. Não é complementar, já foi um dia, podemos provar 🙂

A próxima questão, uma imagem vale mais que 1000 palavras

49% Já trabalham conteúdos e impulsionamentos no Facebook

E para finalizar, especificamente sobre o Facebook, 49% responderam que o candidato possui fanpage, posta conteúdo diversificado e faz patrocínios. As outras respostas ficaram divididas entre não atuação ou apenas presença.

A conclusão que tiramos que é o Marketing Político Digital, em boa parte ajudado pelas novas regras do TSE que tendem a valorizar o trabalho digital, atingiu um nível de maturidade similar ao Estados Unidos e Europa de 4 a 6 anos atrás, atrás, ou seja, é um nível suficiente para desequilibrar uma eleição mas que ainda tem muito a evoluir na cabeça dos marketeiros de campanha.

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